Brasil pode elevar posição no ranking agrícola global

A assinatura de 37 novos acordos entre Brasil e China promete alavancar a posição brasileira no ranking mundial de exportações agrícolas. Esses protocolos abrem novos mercados para produtos como uvas frescas, gergelim, sorgo e derivados de pescado, fortalecendo a parceria estratégica entre os dois países.

Acordos com a China impulsionam exportações
O Brasil e a China, parceiros comerciais desde 2009, reforçaram seus laços econômicos em 2023. Com exportações agrícolas para a China atingindo um recorde de US$ 60,24 bilhões, os novos acordos ampliam ainda mais esse mercado. Entre os destaques, estão cinco novos protocolos que permitem a exportação de uvas frescas, gergelim, sorgo, farinha e óleo de peixe, além de produtos derivados do pescado para ração animal.

A expectativa é que esses novos mercados agreguem cerca de US$ 500 milhões anuais às exportações brasileiras. Essa conquista não apenas diversifica a pauta exportadora do Brasil, mas também incentiva a produção agropecuária em várias regiões do país.

Benefícios regionais e expansão do mercado
A inclusão de novos produtos beneficia diretamente estados como Pernambuco e Bahia, com o mercado de uvas frescas, e regiões produtoras de gergelim, que agora possuem acesso facilitado à crescente demanda chinesa. Além disso, 38 novas plantas frigoríficas foram habilitadas para exportar carne e outros produtos à China, consolidando o país como um dos principais fornecedores de proteína animal ao mercado asiático.

Certamente, a abertura de novos mercados e o fortalecimento da presença no mercado chinês representam um avanço estratégico. Aliás, o Brasil aproveita essa oportunidade para diversificar sua base exportadora e consolidar sua liderança global no setor agropecuário.

Impacto nos números e na liderança global
O Brasil já ocupa uma posição de destaque no comércio internacional de produtos agrícolas, e os recentes acordos ajudam a consolidar essa liderança. Anteriormente, o país registrava altos índices de exportação para a China, e agora, a diversificação das mercadorias promete elevar ainda mais sua participação no comércio mundial.

A China, principal destino das exportações brasileiras, responde por grande parte das compras de soja, milho e carnes. Agora, produtos como gergelim e sorgo passam a integrar essa lista. A perspectiva é que as relações comerciais Brasil-China continuem em expansão, impulsionadas pela alta demanda chinesa e pela capacidade brasileira de atender esse mercado.

Parceria estratégica com a China
A parceria com a China reforça o papel do Brasil como fornecedor confiável e diversificado. Nesse sentido, os novos protocolos representam um marco para as exportações brasileiras, colocando o país em uma posição privilegiada no comércio agrícola global.

Os esforços conjuntos entre os dois países mostram que, ao diversificar produtos e habilitar novas empresas para exportação, o Brasil amplia sua competitividade internacional. Por fim, essas iniciativas refletem uma estratégia bem-sucedida para aumentar o alcance dos produtos brasileiros e fortalecer a economia nacional.

Compartilhar: